quarta-feira, 20 de maio de 2015

Análise da Conversação

Como trabalho de Análise Prática Supervisionada e sob orientação da Prof. Joana Ormundo, analisamos a conversa entre B(21), E(18) e B(20) sobre música, onde abordam sobre o que fez B(21) se interessar por tocar um instrumento.






Transcrição da Conversa


E18 –   Bruna-Melo! ...
É:: como que foi seu primeiro contato com a música?
B21 –   Bom, meu primeiro contato com a música foi com o meu pai, ele gostava ( ) de música internacional né?! E: geralmente era rock… levinho, coisa romântica, mas começou com ele, ai quando fo...quando eu acho tinha uns 13 anos mais ou menos, e eu comecei a ter contato com outras coisas né?! Outras coisas no mundo do rock n’ roll.
E18 –   Ah, dahora! Vamo lá!
B20 –   E qual instrumento que você toca atualmente?
B21 –   Eu toco o contrabaixo elétrico.
(3.0)
E18 –   E: quando que surgiu esse...esse interesse por tocar esse instrumento?
B21 –   Então… eu: sempre quis tocar alguma coisa, mas eu achava que eu não tinha talento nenhum pra tocar... os instrumentos que eu tentei, foram violão...flauta... tentei tocar bateria também, e GUITARRA então, puts! Ãn..!, negocio barulhento ((risos)).
Então eu fiquei/ um dia eu sentei e: percebi que:: que eu: que eu gostava daquilo que NINGUÉM...ninguém notava na música, eu gostava daquilo que fazia o meu corpo: sei lá vibrar! [[sabe?
E18 –   [[Uhum!!
B21 –   ( ) quando eu ouvi uma música, e: ai foi ai que eu descobri o baixo... e ai eu vi o quanto ele é importante e quanto é BOM tocar baixo ((risos)).
E18 –   É: e você pretende trocar/tocar profissionalmente...ou: é você toca só por hobbie?
B21 –   Então… eu não pretendo tocar profissionalmente, eu quero continuar tocando por hobbie, por diversão mesmo, com as minhas amigas, ou...talvez até tocar na noite por dinheiro, mas assim, não pra vira: artista, não pra: viver de música entendeu?
E18 –   E esse conhecimento que você tem de tocar baixo e tals, você pretende passar pro seu filho, seu irmão, se você tiver algum?
B21 –   ((Risos)) então… ((risos))… eu tento passar pro meu irmão né, mas ele num, não é muito ligado em instrumento musical né, ele gosta de outras coisa, mas se um dia eu tiver um filho, eu quero muito que ele toque algum instrumento, não necessariamente o baixo porque... as vezes ele...sei lá, tenha...talento pra outra coisa né?! ((risos)) Mas eu quero que ele toque algum instrumento sim, que faz muito bem pra alma da pessoa.

E18 –   Tendi...

terça-feira, 5 de maio de 2015

O Enigma de Kaspar Hauser

Indicação: professor de Homem e Sociedade em nosso primeiro encontro.

É um filme alemão, onde retrata a história de um indivíduo que foi criado em cativeiro sem nenhum contato com pessoas, animais, qualquer tipo de cultura e privado do convívio social. Um homem misterioso o alimentava durante as noites, sem que ele pudesse ao menos vê-lo. O único objeto que ele possui é um cavalo de madeira com o qual "brinca" e a única palavra que pronuncia é "cavalo". O homem misterioso quer que Kaspar aprenda a escrever, lhe dá papel e tinta e o ensina a escrever o seu nome, Kaspar Hauser. O mesmo homem o tira do cativeiro, e o ensina a andar. Depois, no meio da noite, o deixa em uma praça em Nuremberg sozinho, apenas com uma carta em uma mão endereçada ao capitão e um pequeno livro de orações na outra mão. Nesta carta havia um pedido: que cuidassem de Kaspar.
Os moradores ficaram barbarizados e não entenderam bem a situação. Como Kaspar não se mostrava alguém violento, o prenderam em uma torre. Durante dois anos, ele ampliou seu vocabulário ensinado por uma família e por um padre. Ele aprende facilmente música, tricô e jardinagem, mas é um fracasso em compreender as convenções da época, principalmente às ligadas à sociedade, ciência e religião.
No final ele é assassinado por motivos desconhecidos.

"O filme comprova o fato de nós só nos tornarmos homens perante a sociedade após o convívio social. Um ser privado de qualquer contato com a cultura, é um individuo leigo perante a sociedade. Não basta apenas entendermos a linguagem. Em nossa percepção, para um entendimento melhor, tem de haver um contato com o "Externo", com experiências, o cotidiano e a cultura. Por falta desse convívio, o entendimento de Kaspar Hauser fora afetado, e dessa forma não era fácil para ele entender a sociedade em que vivia." Bruna Melo