É um filme alemão, onde retrata a história de um indivíduo que foi criado em cativeiro sem nenhum contato com pessoas, animais, qualquer tipo de cultura e privado do convívio social. Um homem misterioso o alimentava durante as noites, sem que ele pudesse ao menos vê-lo. O único objeto que ele possui é um cavalo de madeira com o qual "brinca" e a única palavra que pronuncia é "cavalo". O homem misterioso quer que Kaspar aprenda a escrever, lhe dá papel e tinta e o ensina a escrever o seu nome, Kaspar Hauser. O mesmo homem o tira do cativeiro, e o ensina a andar. Depois, no meio da noite, o deixa em uma praça em Nuremberg sozinho, apenas com uma carta em uma mão endereçada ao capitão e um pequeno livro de orações na outra mão. Nesta carta havia um pedido: que cuidassem de Kaspar.
Os moradores ficaram barbarizados e não entenderam bem a situação. Como Kaspar não se mostrava alguém violento, o prenderam em uma torre. Durante dois anos, ele ampliou seu vocabulário ensinado por uma família e por um padre. Ele aprende facilmente música, tricô e jardinagem, mas é um fracasso em compreender as convenções da época, principalmente às ligadas à sociedade, ciência e religião.
No final ele é assassinado por motivos desconhecidos.
"O filme comprova o fato de nós só nos tornarmos homens perante a sociedade após o convívio social. Um ser privado de qualquer contato com a cultura, é um individuo leigo perante a sociedade. Não basta apenas entendermos a linguagem. Em nossa percepção, para um entendimento melhor, tem de haver um contato com o "Externo", com experiências, o cotidiano e a cultura. Por falta desse convívio, o entendimento de Kaspar Hauser fora afetado, e dessa forma não era fácil para ele entender a sociedade em que vivia." Bruna Melo
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